Contar histórias é uma arte bem antiga. Podemos imaginar, facilmente, nossos ancestrais se reunindo ao redor do fogo para compartilhar experiências, difundir crenças e costumes. E, embora ainda pareça algo complexo ou um dom extraordinário, a contação é, na verdade, uma tarefa bem simples, que pode ser desenvolvida naturalmente. É o que acontece com a personagem do livro A Pretinha, de Ednalva Cunha, editora Autografia. Na história, Pretinha é uma menina inteligente e criativa, que gosta de contar histórias para as suas amigas. Sua vasta imaginação dá vida a seres encantados, como fadas, bonecas de algodão e grilos falantes.
Ao todo são doze histórias e uma música que compõe a roupagem lúdica da obra. A linguagem é simples, e as histórias podem ser lidas para crianças de todas as idades.
Como não se encantar com esse mundo fantástico da fantasia? Afinal, quem não gosta de boas histórias? A existência delas, e de seus contadores, tornou-se tão fundamental ao nosso aprendizado que, no dia 20 de março, comemora-se o Dia Internacional dos Contadores de Histórias.
Parabéns, Pretinha, Ednalva Cunha e amigos contadores, pelo seu dia!
Sobre a autora
Ednalva Maria da Cunha nasceu na Paraíba, em 1966. Desde a infância, gostava de contar histórias, o que se fortaleceu com o nascimento das duas filhas.
Trecho do livro: "Era uma vez uma menina bastante corajosa e muito inteligente. Ela gostava muito de contar historinhas para as crianças, mesmo ela sendo criancinha também. Pretinha era um pouco atrevidinha, e não desistia de usar sua imaginação. Ela juntava algumas menininhas do seu tamanhozinho e começava a contar suas histórias."