O livro Dorina Viu, de Cláudia Cotes, editora Paulinas, fala, em linguagem infantil, da história de vida de Dorina Nowill, uma pessoa extraordinária que nasceu enxergando e perdeu a sua visão aos 17 anos.
Quando criança, Dorina teve uma infância normal e divertida. Gostava de brincar e aproveitar bem a vida, descobrindo intensamente tudo a sua volta. E, mesmo a cegueira dos seus olhos físicos, na adolescência, não a impediram de continuar enxergando pelos olhos de sua alma curiosa. Ao aprender braile, se maravilhou com a percepção do mundo sob outra perspectiva.
Mais tarde, Dorina se tornou professora, casou-se, teve cinco filhos e criou a Fundação Dorina Nowill para Cegos.
As ilustrações são lindas, coloridas e divertidas. E, tanto o texto, como algumas figuras, são em braile, o que faz do livro uma obra primorosa.
Sobre a autora: Cláudia Cotes é doutora em Linguística, Fonoaudiologia e fundadora da Instituição Vez da Voz. Mais informações sobre seu trabalho e a instituição através do site www.vezdavoz.com.br
Sobre o ilustrador: Dimaz Restivo é artista plástico, ator e diretor da Vez da Voz.
Curiosidades:
- A Fundação Dorina Nowill para Cegos tem 66 anos. De caráter filantrópico, dedica-se, exclusivamente, à inclusão social de pessoas com deficiência visual. Mais informações através do site http://www.fundacaodorina.org.br/
- A organização Vez da Voz foi criada em 2004 e busca a inclusão da pessoa com deficiência. Mais informações através do site: http://www.vezdavoz.com.br
- A mãe e as irmãs do ilustrador Dimaz Restivo são surdas e sua avó era cega.
- Braille ou braile é um sistema de leitura através do tato, utilizado por pessoas com deficiência visual. Trata-se de um alfabeto normal cujos caracteres se indicam por pontos em alto relevo, que são distinguidos através do tato (o deslizar dos dedos sobre o relevo). A partir dos seis pontos relevantes, é possível fazer 63 combinações que representam letras simples e acentuadas, pontuações, números, sinais matemáticos e notas musicais. Foi inventado pelo francês Louis Braille, no ano de 1827, em Paris.
Trecho do livro: “O dia começava cedo porque havia muitas brincadeiras para serem brincadas: Pular corda, chutar bola, correr atrás da pipa, subir em árvores, comer as frutinhas, jogar bolinhas de gude...”
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Fontes:
- Informações contidas no próprio livro;